FISIOTERAPIA E ARTES

Na última quarta-feira, dia 20 de junho os idosos fizeram exercícios de fisioterapia com elásticos, de início muita força para depois relaxar um pouquinho do corpo com a ciranda, acompanhada de cantigas de roda. Nessas horas reconhecemos a boa memória e os momentos alegres que nossos idosos viveram, e então é que fazemos uma pausa íntima para refletir o quanto os valores das coisas mais simples foram perdidos. Qual criança hoje em dia que sabe canções bonitinhas, sem malícia? Existem crianças que ainda brincam de correr? De pular? Ainda caem?
Mais tarde retomamos as flores que eles fizeram no começo do mês para agora pendurarmos pela sala, juntando-as com as bandeirinhas. O trabalho em conjunto deixou uma tranquilidade pairando no ar e um aconchego que espantou o frio. Sendo assim, ao final tivemos cores espalhadas e a alegria de um bom papo e da boa convivência.

Girlandas com a flores de papel para enfeitar nossa sala e deixá-la no clima de festa junina.

Vicência com Acácia

Dia 13 de Junho a Vivência conduzida pela voluntária Acássia incentivou os idosos olharem-se no espelho e darem um sorriso para o reflexo que consequentemente sorriria também e, assim, estimularia-se os bons pensamentos, bom humor e inclusive a boa aparência. Acácia ressaltou que esses detalhes nos ajudam a sermos mais felizes e bons com os outros ao nosso redor.

 Para descontrair de um momento tão reflexivo, com ensinamentos práticos e teóricos, não há coisa melhor do que brincar, e deixar uma alegria de infância no ambiente! A brincadeira era do espelho; enquanto um se escondia, os que permaneciam na sala combinavam qual deles iria propor variados movimentos para outros copiarem e, quando escondido viesse teria que descobrir quem era o “espelho”, o iniciador dos movimentos. Demorando ou não, descobriram em todas as vezes, com a animação e risos garantidos...

Por fim, respirar para acalmar um pouco os ânimos e liberar partes que travamos em nossos corpos ao longo do dia. Uma pausa na mente. Uma nova disposição para sorrir e seguir melhor o resto da semana.

CONVIDAMOS PARA A PALESTRA DO
DR. JAMIRO WANDERLEY

Dia 24 de Junho

DOMINGO, ÀS 9h30 horas

Salão Paroquial da Igreja de Santa Isabel

Rua Ângelo Vicentim, 601 – Barão Geraldo

Flores para nos alegrar...

    Que responsabilidade! Hoje, 30 de maio, eu, Luciana (voluntária do Reviver), que ministrei a primeira oficina do dia para os idosos. Uma experiência totalmente nova e que me deixou feliz por receber em troca muitos sorrisos e a esperança de deixar para todos um pouco da minha alegria de estar ali.

    Depois da triste notícia do falecimento de D. Castorina uma oração, mãos dadas em sinal de compaixão e a lembrança da bela mulher que agora acreditamos estar no calor amoroso da misericórdia de Deus.  O mesmo amor que nos dá a esperança de uma nova vida, a qual chegará em “nove meses”...

    E para animar a vida: cores e flores. Logo entramos no mês de junho, mês de festas juninas, cultura interiorana, frio e maça do amor! Então, juntos fizemos flores com papel crepom, lindas e simples de fazer, de tal maneira que mesmo as mãos judiadas pela vida eram delicadas nos simples gestos de montar a flor. Foi um orgulho para os idosos ver seu trabalho tão bonito e tendo absoluta certeza que em meio a todos os outros a beleza é impossível de se julgar.

    Quem sabe hoje é um dia para se dizer que a sutileza prevaleceu, coisas mínimas, uma “semente de arroz” - como alguém citou - foi o que fez valer à pena, e crer que amanhã vamos colher os frutos que plantamos agora.

Flores para a festa junina e para nos alegrar...

Vivência Heloisa

     Mais uma quarta-feira, 23 de maio, mas como todas as outras do ano; estávamos lá para recepcionar os idosos e ouvi-los quando necessário. Acredito que esse é o maior motivo de nós voluntários estarmos "dispostamente" presentes sempre, esperando de volta somente a certeza do bom acolhimento.

    Tal certeza veio forte quando os idosos participaram de uma vivência com a Heloísa, a nova assistente social. Ela fez a dinâmica do afeto, a qual consistia em apresentar-lhes um bichinho de pelúcia, no caso um coelho, de forma que os idosos reconhecessem e o nomeassem. Foi então que eles sugeriram vários nomes singelos, mas para não haver discórdias vamos chamá-lo de Coelhinho e deixar que todos os presentes criem uma relação carinhosa com o bichinho, fazendo um agrado e passando cuidadosamente para o amigo do lado, de modo que nesse fluxo volte às mãos de Heloísa. Posteriormente ela sugere que todo esse carinho manifestado não fique somente no imaginário de que uma pelúcia tenha sentido esse afeto, por isso pede que os idosos espalhem às pessoas ao seu redor o carinho que eles têm para dar e estejam disponíveis para receber o que venha do outro.

    Essa dinâmica estimulou-os a relembrar passagens de suas vidas, as memórias vieram à tona, lembranças antigas ou recentes, mas que de alguma forma marcou a vida de cada um. Lembrar é bom, lembrar é reviver.

Muito carinho para receber...