Nossas postagens frequentes sobre temas relacionados à saúde do idoso, tem por objetivo chamar a atenção para assuntos que são comuns no cotidiano do idoso e esclarecer algumas dúvidas que vemos surgir . São apenas textos informativos, de linguagem simples e clara. Para obter maiores informações, procurem sites especializados, trabalhos científicos e artigos de profissionais que possam abordar com maior profundidade o tema de interesse.
A DOENÇA DE ALZHEIMER
A Doença de Alzheimer é uma doença do cérebro, degenerativa. Ou seja, ela que produz atrofia do cérebro, progressiva, com início mais frequente após os 65 anos (mas isso não significa que ela não possa surgir antes).
O Alzheimer produz a perda das habilidades de pensar, raciocinar, memorizar, que acaba afetando as áreas da linguagem compreensiva e expressiva e produzindo alterações no comportamento. As causas ainda não estão conhecidas, mas sabe-se que existem relações com certas mudanças nas terminações nervosas e nas células cerebrais que interferem nas funções cognitivas.
Hoje em dia, com o uso de medicamentos adequados e auxílio de reabilitação é possível melhorar a saúde, retardar o declínio cognitivo, tratar os sintomas, controlar as alterações de comportamento e proporcionar conforto e qualidade de vida ao idoso e sua família.
(Vale lembrar que nem todos os casos consegue atingir resultados satisfatórios, mas há chances de estabilizar a doença, pelo menos por um tempo).
O primeiro sintoma é a perda de memória. Com o avançar da doença, aparecem novos sintomas como confusão mental, irritabilidade, agressividade, alterações de humor, falhas na linguagem, perda de memória de longo prazo, incontinência urinária e fecal e, aos poucos, o idoso começa a desligar-se da realidade.
A doença de Alzheimer não afeta apenas o paciente, mas também as pessoas que lhe são próximas. A família deve se preparar para uma sobrecarga muito grande em termos emocionais e físicos. Também deve se organizar com um plano de atenção ao familiar doente, em que se incluam, além da supervisão sociofamiliar, os cuidados gerais, sem esquecer os cuidados médicos e as visitas regulares ao mesmo, que ajudará a monitorar as condições da pessoa doente, verificando se existem outros problemas de saúde que precisem ser tratados.
Imagem de um cérebro normal e um cérebro de paciente com Alzheimer avançado.
Para quem se interessar em aprender mais sobre o Alzheimer indicamos os seguintes filmes:
Para sempre Alice (2014)
Íris (2001)
Do you remember love (1985)
DICAS PARA MELHORAR A MEMÓRIA E A CONCENTRAÇÃO
(Dicas que servem para todos, principalmente para adultos e idosos saudáveis)
Por volta dos 40 anos começamos a sofrer uma diminuição da capacidade de armazenamento de informações no cérebro, apresentando algumas dificuldades de memória. Apesar de ser um processo natural do envelhecimento, as dificuldades de memória podem ainda ser agravadas por doenças cerebrais específicas.
Para melhorar a capacidade da memória e aumentar a atenção, seguem algumas dicas:
1) Desligue o “piloto automático”: tente sair da rotina no dia a dia e invista em atividades diferentes para estimular o cérebro. Se você costuma ir pelo mesmo caminho para o trabalho todos os dias, mude pelo menos uma vez na semana. Novidades fazem bem à memória.
2) Faça associações: uma dificuldade comum é em memorizar nomes de pessoas diferentes. Para evitar esse problema crie associações ao nome da pessoa de acordo com características da pessoa.
3) Faça uma coisa de cada vez: realizar várias atividades ao mesmo tempo irá dificultar que você se recorde de todas as coisas que precisava realizar no decorrer do dia.
4) Exercite a memória: algumas atividades simples ajudam a manter o cérebro mais ativo. Por exemplo, escreva o nome de algumas cores em tons diferentes. Depois, tente dizer em voz alta as cores em que cada palavra está pintada (Por exemplo, se a palavra é azul e está colorida de amarelo, diga “amarelo”).
5) Faça exercícios físicos, de coordenação e jogos como: xadrez, dama e jogo da memória.
6) Evite o álcool e o cigarro: ambos são vilões da memória.
7) Trate a depressão e ansiedade: ambas podem causar uma diminuição do ritmo dos processos cerebrais e, consequentemente, causar esquecimentos.
Essas dicas podem servir para todos. Divulgue-as e use-as quando perceberem que os idosos que conhecem estão apresentando dificuldades. Procurem um médico para maiores esclarecimentos.
Informações retiradas de diversos sites da internet e compiladas nesse post.
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